Data da viagem: 29 de dezembro – 31 de dezembro de 2012
Catmandu é uma confusão só. Ruas apertadas e caminhos que não fazem o menor sentido num emaranhado de lojas que vendem tudo e qualquer coisa. O ideal é ficar no bairro dos backpackers onde todo mundo fala inglês e sabe onde fica cada hotel e hostel pelo nome. É nessa área também que você encontra os barzinhos descolados apinhados de outros mochileiros, portanto não se preocupe em encontrar um albergue com áreas comunais animadas: em Catmandu conhecer pessoas acontece nos bares e nas ruas da cidade. Cerveja é a única coisa que não é barata no Nepal, mas a comida em compensação, é deliciosa e super em conta. Em Catmandu nos restaurantes mais turísticos é mais cara e ocidentalizada então tente ir em lugares onde você veja locais comendo. E não precisa ir para fora o bairro dos mochileiros para isso. Se você ainda não tem equipamento para trilha, considere guardar um dia em Catmandu para compras. Originais e perfeitas falsificações de grandes marcas de esportes outdoor são vendidas lá a preço de banana.
Vale a pena pagar a entrada de 750rs para a Durbar Square. Ela vale por todo o dia e ali você vai ver os antigos templos e palácios reais, assim como a atual Kumari, a menina que é considerada uma deusa viva. Os passeios oferecidos não são lá sensacionais, mas vale a pena pelas histórias interessantes e por ajudar o turismo local. O guia trabalha com um preço meio aberto que pode ser combinado antes. Eu decidi dar 750rs para o meu.
O mais legal em Catmandu é ir se perdendo (sempre com o endereço e nome do hotel no bolso!) pelas ruelas e ir encontrando estupas e templos, praças e pequenos tesouros especiais. E volta e meia dando de cara com um bezerro.